por Abia

Presidente do Conselho Diretor da ABIA no BRICS Women Business Alliance

O Brasil será representado por cinco executivas de grandes empresas na Aliança Empresarial de Mulheres do BRICS (BRICS Women's Business Alliance). Criado para promover o empreendedorismo e desenvolver uma rede de negócios entre lideranças femininas do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o mecanismo empresarial teve sua reunião inaugural nesta segunda-feira (20), de modo virtual. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficará responsável pela secretaria executiva da Seção Brasileira do WBA.

Cada país terá cinco mulheres no mecanismo. As executivas brasileiras escolhidas para representar o Brasil são Ana Beatriz Macedo da Costa (Natura), Andrea Marques de Almeida (Petrobras), Grazielle Parenti (BRF), Tania Reis (Serpa) e Viviane Saraiva (Queiroz Galvão) – veja perfil abaixo.

Aliança busca promover a criação de uma rede de negócios entre os países

A secretária-executiva da Seção Brasileira do Conselho Empresarial do BRICS (Cebrics), Fernanda Maciel Carneiro, explica que o mecanismo foi uma iniciativa da Rússia, aprovada em seguida pelos chefes de Estado do bloco. Segundo Fernanda, a proposta é que o mecanismo permita o diálogo, o desenvolvimento econômico e a criação de uma rede de negócios entre mulheres dos cinco países que compõem o BRICS.

“A ideia é que o mecanismo aumente a inserção de negócios liderados por mulheres nas cadeias globais de valor e estimule a cooperação internacional entre empresárias. A combinação do perfil das representantes brasileiras, com forte experiência nas áreas comercial, jurídica, financeira, de relações governamentais e de gestão de projetos, permitirá um debate amplo para aumentar a visibilidade feminina dentro do bloco, bem como para gerar negócios e investimentos”, afirma Fernanda.

De acordo com Fernanda, os primeiros desafios do novo mecanismo serão a definição das principais áreas de atuação e a sua consolidação como um mecanismo que contribua com a agenda do BRICS. “Existem vários mecanismos que compõe a estrutura de diálogo do bloco, tanto no nível governamental quanto privado, mas a Aliança Empresarial de Mulheres do BRICS é o único com foco na cooperação entre mulheres”. 

A secretária-executiva ressalta que fóruns como o WBA são um incentivo para a participação feminina em instâncias empresariais com capacidade de influenciar políticas voltadas para o desenvolvimento, objetivo que está em linha com a própria formação do BRICS.

Fonte: CNI

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